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Acta ortop. bras ; 21(2): 76-79, mar.-abr. 2013. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-676846

ABSTRACT

Objetivo: Avaliação do resultado pós-operatório da ruptura do bíceps distal após emprego da técnica cirúrgica através de duas mini-incisões anteriores. Métodos: Foram operados, através de uma técnica cirúrgica de duas mini-incisões, nove pacientes com diagnóstico clínico e por imagem (ressonância nuclear magnética) de lesão total do bíceps braquial na região insercional entre 2008 e 2011. Os pacientes foram avaliados com três meses de evolução e todos recuperaram a flexão e extensão totalmente. Resultados: Em dois pacientes (22,2%) houve uma limitação da supinação em 20 graus. Em um paciente (11,1%) houve praxia do nervo radial que durou por um período de cinco meses, porém com recuperação total. Houve uma diminuição da força em todos os pacientes. Em um paciente (11,1%) o músculo do bíceps se manteve retraído, mas a inserção estava refeita. Em três pacientes (33,3%) foi observada aderência sobre a cicatriz proximal. Não houve evidência clínica ou radiográfica de sinostose radioulnar após seis meses de evolução. Todos os pacientes referiram satisfação com o tratamento. Conclusão: concluímos que o método apresentado apresenta bons resultados assim como as demais técnicas, diminuido o risco de aderência sobre a prega flexora do cotovelo. Nível de evidência IV, Série de Casos.


Objective: Evaluation of postoperative results of repair of distal biceps brachii ruptures through a two anterior mini-incisions. methods: nine patients with clinical and imaging (mRi) diagnosis of total lesion of the biceps brachii at its insertion were operated with a surgical technique with two mini-incisions between 2008 and 2011. The patients were evaluated after three months of evolution and all of them recovered the fully flexion-extension arch. Results: two patients (22.2%) presented a limitation of 20 degrees of supination. one patient (11.1%) had radial nerve palsy, but was totally recovered after five months. in one patient (11.1%) the muscle remained retracted, but the insertion was recovered. In three patients (33.3%) adhesion was observed on the proximal scar. There was no clinical or radiographic evidence of radioulnar synostosis after six months of evolution. all patients reported satisfaction with the treatment. Conclusions: we conclude that the presented method shows good results as well as other techniques, with less risk of adhesion on the flexor fold of the elbow. Level of Evidence IV, Case Series.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Muscle Strength/physiology , Shoulder/surgery , Surgical Procedures, Operative/methods , Supination/physiology , Tendons/surgery , Tendon Injuries/surgery
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